• Mais um que apoia a candidatura do Moron

    From Shadow@21:1/5 to All on Mon Dec 13 09:01:05 2021
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    Pelo bem do Brasil, Moro não deveria desistir de sua candidatura

    Por Jair de Souza*

    Estamos chegando a um ponto decisivo em relação à maior catástrofe em
    toda nossa história como nação.

    Depois de haver alcançado a posição de sexta maior economia do mundo e despontar como o país mais propenso a liderar o bloco dos emergentes
    no rumo de um rearranjo internacional mais justo e equânime, o Brasil
    se viu lançado a uma fossa de descrédito e desprestígio global como
    nunca antes.

    Foi assim que, de símbolo positivo para os povos do mundo e centro da atenção de todas as forças progressistas do planeta, o Brasil passou a representar o que de pior a humanidade poderia gerar. E, com
    Bolsonaro, o Brasil é hoje o verdadeiro cartão postal do inferno.

    No entanto, embora o presidente miliciano apareça como a face mais
    visível da desgraça que se abateu sobre nosso país, não podemos deixar
    de reconhecer que não foi ele quem primeiro abriu e sinalizou o
    caminho que nos levaria a nossa destruição como nação.

    Decididamente, não! Bolsonaro é muito mais uma consequência de um
    processo destruidor do que a razão para seu surgimento.

    Por isso, para que o Brasil consiga sair do pantanal em que foi
    lançado, não basta dar um fim à figura nefasta de Bolsonaro. Ainda que acabar com o regime nazi-fascista-bolsonarista seja um imperativo, sem
    a derrota das forças malignas que engendraram as condições que
    viabilizaram a chegada da extrema direita miliciano-fascista ao
    comando do país, não há chances de verdadeira vitória para o povo no próximo pleito eleitoral.

    Feito este preâmbulo, vamos tentar identificar quais são os principais inimigos que precisamos derrotar para garantir um futuro melhor para
    nossa gente. E, se pudermos resumir em uma só palavra a essência do
    que estamos buscando descobrir, o nome a que chegamos é: imperialismo.

    Sim, é isto mesmo. Se o Brasil está neste nível de degradação em que
    nos encontramos, se o desemprego se alastrou a milhões de
    trabalhadores, se a miséria campeia solta pelas ruas de todas nossas
    cidades, se o Brasil regrediu em seu nível de industrialização, o
    principal fator causante deste estado deplorável é o imperialismo.

    Porém, diferentemente do que alguns creem, ao culpar o imperialismo
    pelas principais mazelas em que estamos metidos, não pretendemos fazer
    uso de uma palavra mágica que, ao desviar o foco dos agentes
    concretos, elevaria a responsabilidade a um nível etéreo e, em vista
    disto, inidentificável.

    Nada disto! A nosso entender, os agentes do imperialismo estão clara e plenamente identificados. Sua cabeça atuante na fase atual começou a
    se delinear com mais nitidez a partir da criação da força-tarefa da
    chamada “Operação Lava-Jato”.

    Sem excluir outros eventuais implicados, é por meio desta verdadeira
    quadrilha de entreguistas e traidores da pátria que o imperialismo pôs
    em marcha seus planos mais funestos contra a nossa pátria nos últimos
    tempos.

    Portanto, deixar bem estabelecidos os nomes dos comandantes da
    quadrilha é uma necessidade. Mas, não basta!

    Se os nomes de Sérgio Moro e Deltan Dallagnol nos vêm imediatamente à
    mente quando procuramos detectar os agentes causadores de tanto
    infortúnio e sofrimento para a maioria trabalhadora da nação, não
    podemos esconder que essas figuras toscas e iletradas jamais teriam
    sido capazes de levar adiante seu pérfido plano para arrasar com a
    nação se por trás deles não estivessem grupos econômico-sociais com
    muito poder de fogo para fazer valer seus interesses.

    Mesmo se fossem pessoas sábias e de elevado nível cultural, nem Moro
    nem Dallagnol teriam conseguido por si só causar tantos danos e
    sofrimentos a um país do porte do Brasil.

    Sem a cantilena diária da rede Globo, da Band, do SBT, da Record, da
    Jovem Pan, da Folha de S. Paulo, do Estado de S. Paulo, enfim, da
    corporação midiática em seu conjunto, endeusando e glorificando as
    ações criminosas e destrutivas dessa dupla e de seus comparsas, muito
    poucos seriam os resultados concretos por eles obtidos com seu atuar.

    E, sempre agindo em sintonia com a máfia midiática e associada a ela
    nos objetivos almejados, a corporação rentista-financeira também jogou
    um papel de relevância para possibilitar que a quadrilha lavajatense
    seguisse adiante em seus procedimentos ilegais e imorais.

    De igual maneira, também devem assumir sua parte da responsabilidade
    os senhores do agronegócio exportador, um bom número dos donos de
    grandes redes varejistas, os proprietários de empresas de atendimento
    medico privadas, os quais se esmeraram em respaldar todas as
    arbitrariedades que eram cometidas pelos coordenadores do lavajatismo,
    com as quais eles esperavam levar vantagens.

    Portanto, uma derrota nítida de todas essas forças teria um peso e uma importância educativa muito grande para as maiorias populares. Por
    isso, deveríamos torcer, cobrar e, na medida do possível, exigir que
    Sérgio Moro leve sua campanha e sua candidatura até as últimas consequências, e que ele não faça o que já vem sendo ventilado por
    alguns de seus apoiadores no sentido de abandonar a disputa antes do
    final.

    A simples derrota do bolsonarismo nas próximas eleições não
    representaria necessariamente uma vitória para o campo popular.
    Bolsonaro encarna um neofascismo grosseiro, desumano e indecente, mas
    de modo algum pode ser considerado sua versão mais perigosa e mais
    nefasta.

    Um neofascismo ainda mais destruidor é aquele que está bem ancorado e
    bem entrosado com as forças que apoiam os interesses simbióticos do imperialismo estadunidense com o capital financeiro que atua no
    Brasil. E no comando visível dos representantes desse grupo estão
    Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e outros expoentes do lavajatismo. Este
    é o grupo que nosso povo precisa derrotar de modo consciente.

    Em vista disto, não podemos passar a ideia de que a simples derrota do
    clã miliciano e seus aliados nas próximas eleições significará um
    grande triunfo das forças populares e da democracia.

    Para que a derrota de Bolsonaro adquira de verdade a relevância que
    deve ter, é preciso que as forças do imperialismo estruturadas no
    lavajatismo sofram uma derrota ainda mais acachapante.
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    Concordo plenamente. Moron/Bolsodoria/Bolsomerda para
    Presidente!!!
    Os "debates" do primeiro turno merecerao pipoca.

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