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All on Fri May 6 08:03:20 2022
Lula, Time e a Ucrânia
A mídia corporativa brasileira, sejamos francos, é uma vergonha. Não há jornalismo ali. Há militância cada vez mais identificada com o fascismo que se instalou no Palácio do Planalto.
A crítica que fazem à entrevista que Lula concedeu a Time diz mais respeito às suas inclinações ideológicas do que o conteúdo da fala do ex-presidente.
Lula pauta sua prática política no passado sindicalista, sempre aberto ao diálogo e ao entendimento.
O ponto de partida de qualquer negociação política, para Lula, é reconhecer que ninguém tem razão, de tal maneira que o consenso seja alcançado com menos perdas possíveis para ambos os lados.
É nessa perspectiva que deve ser entendida a afirmação de Lula de que nem Putin nem Zelensky tem razão.
Não se pode exigir do ex presidente, numa entrevista de poucas linhas, que demonstrasse um conhecimento geopolítico impecável.
Para que o consenso (rectius: paz) seja possível é fundamental que todas as partes envolvidas estejam totalmente engajados na negociação.
Em suma, a posição do ex presidente é absolutamente moderada.
Depois ele é chamado de extremista.
Extremista é a mídia corporativa que está apoiando abertamente a carnificina no conflito da Ucrânia.
Hipócritas!
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