• Menosprezar a capacidade destrutiva de nossos inimigos pode nos trazer

    From Shadow@21:1/5 to All on Sun Jan 2 12:07:45 2022
    (Explicando porque coxanalhas lesa-patria sonham com um bandido no
    segundo turno. Nao vai ter segundo turno, nem bandido na Presidencia).

    Por Jair de Souza*

    Realmente, não é fácil evitar um forte sentimento de vergonha alheia
    toda vez que o ex-juiz suspeito Sergio Moro** resolve se expressar em
    público por sua própria iniciativa.

    A bestialidade, a ignorância e a falta de traquejo ficam tão
    evidentes que seria impossível que houvesse alguém que delas não se
    desse conta.

    Com efeito, a partir desta constatação inteiramente fundamentada na
    realidade, somos induzidos a adotar um tipo de comportamento que
    pode nos resultar mortal: a tendência a menosprezar nossos inimigos
    de classe.

    É inegável que alguns dos elementos que as classes dominantes
    escolhem para assumir a representação e a defesa institucionais de
    seus interesses são de fato figuras patéticas, grotescas, bestiais e repulsivas. Porém, nestes quesitos, somos forçados a admitir, Sergio
    Moro nem mesmo pode ser considerado o exemplo mais contundente.

    Um breve cotejo das características do ex-juiz suspeito com as do
    atual ocupante do Palácio do Planalto pode acabar rendendo ao
    primeiro uma qualificação algo mais favorável.

    Embora seja uma disputa das mais difíceis, sem dúvidas, Bolsonaro***
    acaba por se mostrar imbatível em tudo o que tange a ignorância,
    grosseria, incapacidade intelectual e coisas pelo estilo.

    Mas, como vamos explicar o fato de que, a despeito de todas essas
    aberrações, o ocupante do cargo de Presidente da República em nosso
    país seja Jair Bolsonaro, e não outro com melhores qualificações
    intelectuais e de civilidade? Por que não foi Fernando Haddad o
    escolhido no pleito eleitoral de 2018?

    Bem, as indagações que acabamos de apresentar vão ser úteis para nos
    levar a compreender que figuras como Bolsonaro e Sergio Moro, por
    mais toscas que possam parecer, não participam do jogo político a
    seu bel-prazer, sem dependência ou vinculação com outras forças
    muito mais determinantes.

    Na verdade, as classes sociais exercem seu poder em conformidade com
    a totalidade de sua capacidade de atuação como conjunto, e não em
    subordinação aos desígnios exclusivos de um ou outro indivíduo, seja
    ele brilhante ou uma toupeira.

    Podemos incorrer em graves erros de avaliação se não levarmos em
    consideração que, por mais deploráveis e desqualificadas que
    lideranças políticas como Bolsonaro ou Sergio Moro demonstrem ser,
    por trás delas estão a postos muitas outras pessoas dotadas de muito
    maior conhecimento e capacidade técnica e em condições de traçar o
    caminho e guiar os passos de qualquer um que eventualmente esteja
    ocupando a função de representante governamental a serviço das
    cúpulas do poder econômico.

    Como parte essencial do arcabouço que protege, dissemina e zela para
    garantir que o sistema funcione em conformidade com as expectativas
    das classes dominantes está a corporação midiática.

    E todos sabemos o papel decisivo que a mídia corporativa do Brasil
    desempenhou para transformar seres de grande mediocridade, como
    Sergio Moro e Jair Bolsonaro, em figuras proeminentes da política
    nacional.

    Em certos casos, pode vir a ser até mesmo desejável para as classes
    dominantes que aqueles que vão agir em seu nome não gozem de grande
    capacidade intelectual e de convicções morais muito fortes. Isto
    pode facilitar o trabalho da máquina incumbida de exercer o controle
    e passar a orientação devida.

    Por outro lado, dentre as características que costumam ser muito
    mais valorizadas, estão a firme disposição de empenhar-se para fazer
    valer os interesses dessas classes e uma boa dose de ambição
    pessoal, que possa servir para alimentar os anseios individualistas
    de ascensão social capazes de levar a pessoa a passar por cima de
    quaisquer pruridos ou sentimentalismos.

    Não por acaso, a ambição pessoal é a qualidade mais apreciada pelos
    donos do capital na hora das entrevistas para contratar seus
    executivos.

    O certo é que Moro e Bolsonaro estavam determinados a entregar
    aquilo que as classes dominantes esperavam deles naqueles momentos
    decisivos de nossa história recente.

    Os dois demonstraram dispor de tenacidade suficiente para passar por
    cima de limitações legais, morais ou éticas, com o objetivo de fazer
    prevalecer os interesses de seus apaniguados.

    Ou seja, tinham, sim, as qualidades requeridas para alcançar êxito
    nas difíceis tarefas que lhes foram delegadas. A bem da verdade,
    eles fizeram mais pelas classes dominantes brasileiras do que quase
    todos os outros governantes que haviam estado a seu serviço.

    Portanto, não deveríamos nos apegar a conceitos embasados num
    moralismo preconceituoso e tomar o nível de intelectualidade como
    ferramenta infalível para avaliar a força de nossos inimigos de
    classe.

    Nem as condições de vida da burguesia, nem as das maiorias
    trabalhadoras de nosso país, são significativamente afetadas,
    negativa ou positivamente, em função da maior ou menor destreza
    intelectual do chefe de governo.

    Com uma equipe de apoio devidamente capacitada, mesmo um governante
    pouco dotado intelectualmente é capaz de satisfazer as expectativas
    daqueles a quem ele deve responder.

    Via de regra, os donos do capital são muito pragmáticos a este
    respeito. Nos momentos cruciais da luta de classes, quando sentem
    que algum perigo contra seus interesses pode estar iminente, eles
    sabem valorizar aqueles que vão dar conta da defesa de seu
    patrimônio com mais eficiência, independentemente de suas
    características pessoais. E é isto o que vai valer.

    Então, para que este conceito fique bem estabelecido, é preciso
    reiterar que a eficiência ou ineficiência de um dirigente político
    deveria ser mensurada com base no atendimento das reivindicações das
    classes sociais com as quais ele está vinculado.

    Orientando-nos por estes parâmetros e deixando claro que, em relação
    a Sergio Moro e Jair Bolsonaro, são os valores das classes
    dominantes os que se sobrepõem, vamos chegar à conclusão que os
    desempenhos efetivos dessas duas figuras produziram resultados muito
    superiores aos que outros expoentes pretensamente mais gabaritados
    lograram alcançar.

    Por mais que digamos que Sergio Moro não entende quase nada de
    teorias do direito, por mais que insistamos em ressaltar sua
    incapacidade para se expressar de modo compreensível e articulado,
    foi ele quem levou a cabo a enorme tarefa de destruir a portentosa
    indústria petrolífera brasileira, foi ele quem viabilizou a entrega
    de nosso pré-sal a conglomerados estrangeiros, foi ele quem tornou
    possível o retorno do grande capital financeiro ao comando dos
    destinos do país.

    Fez tudo isso sozinho? Claro que não, mas sua presença e sua
    determinação (ou seu viralatismo) foram fundamentais para que essas
    metas fossem atingidas.

    Não importa que ele mesmo, talvez, nem tivesse consciência de quais
    seriam as consequências de sua atuação. Seguramente, por trás dele,
    a seu lado, ou a sua frente, havia outras pessoas que sabiam muito
    bem o que estava sendo executado e o que mais precisava ser
    realizado.

    Por isso, como considerar que alguém como Sergio Moro seja um
    sujeito incapaz?

    Na verdade, do ponto de vista dos interesses do imperialismo e do
    grande capital financeiro, Sergio Moro é merecedor de muitas menções
    honrosas e, até mesmo, de ver seu nome atribuído a ruas e outros
    logradouros públicos, além de ter suas estátuas e seus bustos
    espalhados por todos os cantos. Ele decididamente fez por merecer.

    Empregando esta mesma linha de raciocínio e partindo do entendimento
    de que Bolsonaro chegou ao governo em representação do grande
    capital rentista e do capital agroexportador, em simbiose com os
    interesses do imperialismo estadunidense, podemos concluir que ele
    também foi capaz de entregar a seus patrocinadores muito mais do que
    outros predecessores do mesmo campo tinham conseguido realizar.

    Estando entre aqueles que detêm o comando das riquezas do país,
    seria possível achar que Bolsonaro está sendo um vagabundo
    imprestável?

    Que outros chefes de governo desde a fundação da República
    conseguiram em tão pouco tempo eliminar tantos direitos trabalhistas
    quanto os eliminados por Bolsonaro?

    Que outros governantes foram capazes de desmantelar os sindicatos
    operários tão severamente como Bolsonaro soube fazer?

    Quem mais teve a ousadia de privatizar e entregar para o capital
    estrangeiro uma parte significativa da Petrobrás?

    E poderíamos seguir listando exemplos atrás de exemplos.

    Entretanto, ainda que tanto Sergio Moro como Jair Bolsonaro tenham
    prestado serviços muito valiosos em favor de nossas classes
    dominantes, isto não significa que os dois estejam garantidos em
    seus postos de representantes privilegiados das mesmas.

    Infelizmente para eles, os donos do capital colocam sempre em
    primeiro lugar a preservação e a defesa de seus privilégios de
    classe. Por isso, representantes são usados e descartados segundo as conveniências daqueles a quem eles servem.

    Sendo assim, tão logo se mostrem incapazes de seguir produzindo os
    resultados desejados, eles costumam ser substituídos por outros
    agentes que apareçam com melhores perspectivas para desempenhar suas
    funções.

    E isto é feito sem pestanejar. Sem que ninguém das classes
    dominantes perca nenhuma noite de sono ou passe por constrangimento
    moral.

    Nas circunstâncias políticas atuais, nem Jair Bolsonaro nem Sergio
    Moro parecem estar em condições de continuar atendendo a contento as
    aspirações do grande capital. Não por eles não terem as
    qualificações intelectuais exigidas.

    É que as situações para as quais eles eram úteis já não estão
    presentes. Enquanto eram tidos como fatores indispensáveis para
    ajudar aos poderosos a alcançar seus objetivos, eles foram
    aproveitados e apoiados. Agora, tendem a se tornar peso morto, e
    podem passar a ser inservíveis para a causa à que estavam
    vinculados.

    Mas, como eles foram sempre muito ambiciosos, seguramente
    aproveitaram seus momentos de glória para fazer seu pé-de-meia e
    garantir um futuro de abundância e riqueza material para si e para
    os seus por umas quantas gerações.

    *Jair de Souza é economista formado pela UFRJ.
    **Sergio Moron era juiz nomeado pelo seu pai, um ultra-direista da
    Arena. Agora trabalha para o governo dos EUA.
    ***Bolsonaro é um merda. Seu unico sucesso foi o genocidio de
    braZileiros pela COVID e pela fome.

    -------------------------------------------

    Quem apoia GOLPES trai o braZil.

    Tiraram o PT
    E o braZil sifu.

    #VOTEM_PT em 2022.
    []'s
    --
    Don't be evil - Google 2004
    We have a new policy - Google 2012
    Google Fuchsia - 2021

    --- SoupGate-Win32 v1.05
    * Origin: fsxNet Usenet Gateway (21:1/5)
  • From Roger Wilcox@21:1/5 to Shadow on Sun Jan 2 10:37:48 2022
    On Sunday, January 2, 2022 at 12:07:50 PM UTC-3, Shadow wrote:
    (Explicando porque coxanalhas lesa-patria sonham com um bandido no
    segundo turno. Nao vai ter segundo turno, nem bandido na Presidencia).

    Por Jair de Souza*

    Realmente, não é fácil evitar um forte sentimento de vergonha alheia
    toda vez que o ex-juiz suspeito Sergio Moro** resolve se expressar em público por sua própria iniciativa.

    A bestialidade, a ignorância e a falta de traquejo ficam tão
    evidentes que seria impossível que houvesse alguém que delas não se
    desse conta.

    Com efeito, a partir desta constatação inteiramente fundamentada na realidade, somos induzidos a adotar um tipo de comportamento que
    pode nos resultar mortal: a tendência a menosprezar nossos inimigos
    de classe.

    É inegável que alguns dos elementos que as classes dominantes
    escolhem para assumir a representação e a defesa institucionais de
    seus interesses são de fato figuras patéticas, grotescas, bestiais e repulsivas. Porém, nestes quesitos, somos forçados a admitir, Sergio
    Moro nem mesmo pode ser considerado o exemplo mais contundente.

    Um breve cotejo das características do ex-juiz suspeito com as do
    atual ocupante do Palácio do Planalto pode acabar rendendo ao
    primeiro uma qualificação algo mais favorável.

    Embora seja uma disputa das mais difíceis, sem dúvidas, Bolsonaro***
    acaba por se mostrar imbatível em tudo o que tange a ignorância, grosseria, incapacidade intelectual e coisas pelo estilo.

    Mas, como vamos explicar o fato de que, a despeito de todas essas aberrações, o ocupante do cargo de Presidente da República em nosso
    país seja Jair Bolsonaro, e não outro com melhores qualificações intelectuais e de civilidade? Por que não foi Fernando Haddad o
    escolhido no pleito eleitoral de 2018?

    Bem, as indagações que acabamos de apresentar vão ser úteis para nos levar a compreender que figuras como Bolsonaro e Sergio Moro, por
    mais toscas que possam parecer, não participam do jogo político a
    seu bel-prazer, sem dependência ou vinculação com outras forças
    muito mais determinantes.

    Na verdade, as classes sociais exercem seu poder em conformidade com
    a totalidade de sua capacidade de atuação como conjunto, e não em subordinação aos desígnios exclusivos de um ou outro indivíduo, seja
    ele brilhante ou uma toupeira.

    Podemos incorrer em graves erros de avaliação se não levarmos em consideração que, por mais deploráveis e desqualificadas que
    lideranças políticas como Bolsonaro ou Sergio Moro demonstrem ser,
    por trás delas estão a postos muitas outras pessoas dotadas de muito
    maior conhecimento e capacidade técnica e em condições de traçar o caminho e guiar os passos de qualquer um que eventualmente esteja
    ocupando a função de representante governamental a serviço das
    cúpulas do poder econômico.

    Como parte essencial do arcabouço que protege, dissemina e zela para garantir que o sistema funcione em conformidade com as expectativas
    das classes dominantes está a corporação midiática.

    E todos sabemos o papel decisivo que a mídia corporativa do Brasil desempenhou para transformar seres de grande mediocridade, como
    Sergio Moro e Jair Bolsonaro, em figuras proeminentes da política
    nacional.

    Em certos casos, pode vir a ser até mesmo desejável para as classes dominantes que aqueles que vão agir em seu nome não gozem de grande capacidade intelectual e de convicções morais muito fortes. Isto
    pode facilitar o trabalho da máquina incumbida de exercer o controle
    e passar a orientação devida.

    Por outro lado, dentre as características que costumam ser muito
    mais valorizadas, estão a firme disposição de empenhar-se para fazer valer os interesses dessas classes e uma boa dose de ambição
    pessoal, que possa servir para alimentar os anseios individualistas
    de ascensão social capazes de levar a pessoa a passar por cima de
    quaisquer pruridos ou sentimentalismos.

    Não por acaso, a ambição pessoal é a qualidade mais apreciada pelos donos do capital na hora das entrevistas para contratar seus
    executivos.

    O certo é que Moro e Bolsonaro estavam determinados a entregar
    aquilo que as classes dominantes esperavam deles naqueles momentos
    decisivos de nossa história recente.

    Os dois demonstraram dispor de tenacidade suficiente para passar por
    cima de limitações legais, morais ou éticas, com o objetivo de fazer prevalecer os interesses de seus apaniguados.

    Ou seja, tinham, sim, as qualidades requeridas para alcançar êxito
    nas difíceis tarefas que lhes foram delegadas. A bem da verdade,
    eles fizeram mais pelas classes dominantes brasileiras do que quase
    todos os outros governantes que haviam estado a seu serviço.

    Portanto, não deveríamos nos apegar a conceitos embasados num
    moralismo preconceituoso e tomar o nível de intelectualidade como ferramenta infalível para avaliar a força de nossos inimigos de
    classe.

    Nem as condições de vida da burguesia, nem as das maiorias
    trabalhadoras de nosso país, são significativamente afetadas,
    negativa ou positivamente, em função da maior ou menor destreza intelectual do chefe de governo.

    Com uma equipe de apoio devidamente capacitada, mesmo um governante
    pouco dotado intelectualmente é capaz de satisfazer as expectativas daqueles a quem ele deve responder.

    Via de regra, os donos do capital são muito pragmáticos a este
    respeito. Nos momentos cruciais da luta de classes, quando sentem
    que algum perigo contra seus interesses pode estar iminente, eles
    sabem valorizar aqueles que vão dar conta da defesa de seu
    patrimônio com mais eficiência, independentemente de suas
    características pessoais. E é isto o que vai valer.

    Então, para que este conceito fique bem estabelecido, é preciso
    reiterar que a eficiência ou ineficiência de um dirigente político deveria ser mensurada com base no atendimento das reivindicações das classes sociais com as quais ele está vinculado.

    Orientando-nos por estes parâmetros e deixando claro que, em relação
    a Sergio Moro e Jair Bolsonaro, são os valores das classes
    dominantes os que se sobrepõem, vamos chegar à conclusão que os desempenhos efetivos dessas duas figuras produziram resultados muito superiores aos que outros expoentes pretensamente mais gabaritados
    lograram alcançar.

    Por mais que digamos que Sergio Moro não entende quase nada de
    teorias do direito, por mais que insistamos em ressaltar sua
    incapacidade para se expressar de modo compreensível e articulado,
    foi ele quem levou a cabo a enorme tarefa de destruir a portentosa indústria petrolífera brasileira, foi ele quem viabilizou a entrega
    de nosso pré-sal a conglomerados estrangeiros, foi ele quem tornou possível o retorno do grande capital financeiro ao comando dos
    destinos do país.

    Fez tudo isso sozinho? Claro que não, mas sua presença e sua determinação (ou seu viralatismo) foram fundamentais para que essas
    metas fossem atingidas.

    Não importa que ele mesmo, talvez, nem tivesse consciência de quais
    seriam as consequências de sua atuação. Seguramente, por trás dele,
    a seu lado, ou a sua frente, havia outras pessoas que sabiam muito
    bem o que estava sendo executado e o que mais precisava ser
    realizado.

    Por isso, como considerar que alguém como Sergio Moro seja um
    sujeito incapaz?

    Na verdade, do ponto de vista dos interesses do imperialismo e do
    grande capital financeiro, Sergio Moro é merecedor de muitas menções honrosas e, até mesmo, de ver seu nome atribuído a ruas e outros logradouros públicos, além de ter suas estátuas e seus bustos
    espalhados por todos os cantos. Ele decididamente fez por merecer.

    Empregando esta mesma linha de raciocínio e partindo do entendimento
    de que Bolsonaro chegou ao governo em representação do grande
    capital rentista e do capital agroexportador, em simbiose com os
    interesses do imperialismo estadunidense, podemos concluir que ele
    também foi capaz de entregar a seus patrocinadores muito mais do que
    outros predecessores do mesmo campo tinham conseguido realizar.

    Estando entre aqueles que detêm o comando das riquezas do país,
    seria possível achar que Bolsonaro está sendo um vagabundo
    imprestável?

    Que outros chefes de governo desde a fundação da República
    conseguiram em tão pouco tempo eliminar tantos direitos trabalhistas
    quanto os eliminados por Bolsonaro?

    Que outros governantes foram capazes de desmantelar os sindicatos
    operários tão severamente como Bolsonaro soube fazer?

    Quem mais teve a ousadia de privatizar e entregar para o capital
    estrangeiro uma parte significativa da Petrobrás?

    E poderíamos seguir listando exemplos atrás de exemplos.

    Entretanto, ainda que tanto Sergio Moro como Jair Bolsonaro tenham
    prestado serviços muito valiosos em favor de nossas classes
    dominantes, isto não significa que os dois estejam garantidos em
    seus postos de representantes privilegiados das mesmas.

    Infelizmente para eles, os donos do capital colocam sempre em
    primeiro lugar a preservação e a defesa de seus privilégios de
    classe. Por isso, representantes são usados e descartados segundo as conveniências daqueles a quem eles servem.

    Sendo assim, tão logo se mostrem incapazes de seguir produzindo os resultados desejados, eles costumam ser substituídos por outros
    agentes que apareçam com melhores perspectivas para desempenhar suas funções.

    E isto é feito sem pestanejar. Sem que ninguém das classes
    dominantes perca nenhuma noite de sono ou passe por constrangimento
    moral.

    Nas circunstâncias políticas atuais, nem Jair Bolsonaro nem Sergio
    Moro parecem estar em condições de continuar atendendo a contento as aspirações do grande capital. Não por eles não terem as
    qualificações intelectuais exigidas.

    É que as situações para as quais eles eram úteis já não estão presentes. Enquanto eram tidos como fatores indispensáveis para
    ajudar aos poderosos a alcançar seus objetivos, eles foram
    aproveitados e apoiados. Agora, tendem a se tornar peso morto, e
    podem passar a ser inservíveis para a causa à que estavam
    vinculados.

    Mas, como eles foram sempre muito ambiciosos, seguramente
    aproveitaram seus momentos de glória para fazer seu pé-de-meia e
    garantir um futuro de abundância e riqueza material para si e para
    os seus por umas quantas gerações.

    *Jair de Souza é economista formado pela UFRJ.
    **Sergio Moron era juiz nomeado pelo seu pai, um ultra-direista da
    Arena. Agora trabalha para o governo dos EUA.
    ***Bolsonaro é um merda. Seu unico sucesso foi o genocidio de
    braZileiros pela COVID e pela fome.

    -------------------------------------------

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    * Origin: fsxNet Usenet Gateway (21:1/5)
  • From Roger Wilcox@21:1/5 to All on Sun Jan 2 10:42:09 2022
    *Jair de Souza é economista formado pela UFRJ.
    **Sergio Moron era juiz nomeado pelo seu pai, um ultra-direista da
    Arena. Agora trabalha para o governo dos EUA.
    ***Bolsonaro é um merda. Seu unico sucesso foi o genocidio de
    braZileiros pela COVID e pela fome. <

    ** Vovo de Las Sombritas eh uma falsa medica, formada pelo Instituto medico del Glory Hole.
    Vovo ja foi presa inumeras vezes por exercicio ilegal da medicina e atualmente mantem seu "consultorio" no andar superior do Glory Hole original, na Rua Mem de Sa na Lapa,
    Rio de Janeiro.
    Vovo eh bastante conhecida por suas sacanagens e por ser muito Safadita.

    R.

    --- SoupGate-Win32 v1.05
    * Origin: fsxNet Usenet Gateway (21:1/5)
  • From Shadow@21:1/5 to rogerwilcox2020@gmail.com on Sun Jan 2 15:57:19 2022
    On Sun, 2 Jan 2022 10:42:09 -0800 (PST), Roger Wilcox <rogerwilcox2020@gmail.com> wrote:

    *Jair de Souza é economista formado pela UFRJ.
    **Sergio Moron era juiz nomeado pelo seu pai, um ultra-direista da
    Arena. Agora trabalha para o governo dos EUA.
    ***Bolsonaro é um merda. Seu unico sucesso foi o genocidio de
    braZileiros pela COVID e pela fome. <

    ** Vovo de Las Sombritas eh uma falsa medica, formada pelo Instituto medico del Glory Hole.
    Vovo ja foi presa inumeras vezes por exercicio ilegal da medicina e atualmente >mantem seu "consultorio" no andar superior do Glory Hole original, na Rua Mem de Sa na Lapa,
    Rio de Janeiro.
    Vovo eh bastante conhecida por suas sacanagens e por ser muito Safadita.

    Delate. Falsos medicos sao uma das causas de tantas mortes no
    braZil do GOLPE.
    A Lei Federal diz que todo cargo de chefia da Saude Publica
    deve ser ocupado por um medico. Sinistro da Saude nao eh cargo de
    chefia? E o imbecil do seu "Mito" botou militares e falsos medicos no
    cargo, que mandam dar remedio de verme e malaria para as vitimas da
    COVID.
    "Oxigenio? Disperdicio de dinheiro. Desligue que da mais
    lucro".
    A policia fuderal fica logo ai.

    -------------------------------------------

    Quem apoia GOLPES trai o braZil.

    Tiraram o PT
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  • From Shadow@21:1/5 to paulogaeta@gmail.com on Sun Jan 2 16:01:02 2022
    On Sun, 2 Jan 2022 10:37:48 -0800 (PST), Paula gayeta(pedofila
    confessa) <paulogaeta@gmail.com> wrote:

    On Sunday, January 2, 2022 at 12:07:50 PM UTC-3, Shadow wrote:
    (Explicando porque coxanalhas lesa-patria sonham com um bandido no
    segundo turno. Nao vai ter segundo turno, nem bandido na Presidencia).

    Por Jair de Souza*

    Realmente, não é fácil evitar um forte sentimento de vergonha alheia
    toda vez que o ex-juiz suspeito Sergio Moro** resolve se expressar em
    público por sua própria iniciativa.

    A bestialidade, a ignorância e a falta de traquejo ficam tão
    evidentes que seria impossível que houvesse alguém que delas não se
    desse conta.

    Com efeito, a partir desta constatação inteiramente fundamentada na
    realidade, somos induzidos a adotar um tipo de comportamento que
    pode nos resultar mortal: a tendência a menosprezar nossos inimigos
    de classe.

    É inegável que alguns dos elementos que as classes dominantes
    escolhem para assumir a representação e a defesa institucionais de
    seus interesses são de fato figuras patéticas, grotescas, bestiais e
    repulsivas. Porém, nestes quesitos, somos forçados a admitir, Sergio
    Moro nem mesmo pode ser considerado o exemplo mais contundente.

    Um breve cotejo das características do ex-juiz suspeito com as do
    atual ocupante do Palácio do Planalto pode acabar rendendo ao
    primeiro uma qualificação algo mais favorável.

    Embora seja uma disputa das mais difíceis, sem dúvidas, Bolsonaro***
    acaba por se mostrar imbatível em tudo o que tange a ignorância,
    grosseria, incapacidade intelectual e coisas pelo estilo.

    Mas, como vamos explicar o fato de que, a despeito de todas essas
    aberrações, o ocupante do cargo de Presidente da República em nosso
    país seja Jair Bolsonaro, e não outro com melhores qualificações
    intelectuais e de civilidade? Por que não foi Fernando Haddad o
    escolhido no pleito eleitoral de 2018?

    Bem, as indagações que acabamos de apresentar vão ser úteis para nos
    levar a compreender que figuras como Bolsonaro e Sergio Moro, por
    mais toscas que possam parecer, não participam do jogo político a
    seu bel-prazer, sem dependência ou vinculação com outras forças
    muito mais determinantes.

    Na verdade, as classes sociais exercem seu poder em conformidade com
    a totalidade de sua capacidade de atuação como conjunto, e não em
    subordinação aos desígnios exclusivos de um ou outro indivíduo, seja
    ele brilhante ou uma toupeira.

    Podemos incorrer em graves erros de avaliação se não levarmos em
    consideração que, por mais deploráveis e desqualificadas que
    lideranças políticas como Bolsonaro ou Sergio Moro demonstrem ser,
    por trás delas estão a postos muitas outras pessoas dotadas de muito
    maior conhecimento e capacidade técnica e em condições de traçar o
    caminho e guiar os passos de qualquer um que eventualmente esteja
    ocupando a função de representante governamental a serviço das
    cúpulas do poder econômico.

    Como parte essencial do arcabouço que protege, dissemina e zela para
    garantir que o sistema funcione em conformidade com as expectativas
    das classes dominantes está a corporação midiática.

    E todos sabemos o papel decisivo que a mídia corporativa do Brasil
    desempenhou para transformar seres de grande mediocridade, como
    Sergio Moro e Jair Bolsonaro, em figuras proeminentes da política
    nacional.

    Em certos casos, pode vir a ser até mesmo desejável para as classes
    dominantes que aqueles que vão agir em seu nome não gozem de grande
    capacidade intelectual e de convicções morais muito fortes. Isto
    pode facilitar o trabalho da máquina incumbida de exercer o controle
    e passar a orientação devida.

    Por outro lado, dentre as características que costumam ser muito
    mais valorizadas, estão a firme disposição de empenhar-se para fazer
    valer os interesses dessas classes e uma boa dose de ambição
    pessoal, que possa servir para alimentar os anseios individualistas
    de ascensão social capazes de levar a pessoa a passar por cima de
    quaisquer pruridos ou sentimentalismos.

    Não por acaso, a ambição pessoal é a qualidade mais apreciada pelos
    donos do capital na hora das entrevistas para contratar seus
    executivos.

    O certo é que Moro e Bolsonaro estavam determinados a entregar
    aquilo que as classes dominantes esperavam deles naqueles momentos
    decisivos de nossa história recente.

    Os dois demonstraram dispor de tenacidade suficiente para passar por
    cima de limitações legais, morais ou éticas, com o objetivo de fazer
    prevalecer os interesses de seus apaniguados.

    Ou seja, tinham, sim, as qualidades requeridas para alcançar êxito
    nas difíceis tarefas que lhes foram delegadas. A bem da verdade,
    eles fizeram mais pelas classes dominantes brasileiras do que quase
    todos os outros governantes que haviam estado a seu serviço.

    Portanto, não deveríamos nos apegar a conceitos embasados num
    moralismo preconceituoso e tomar o nível de intelectualidade como
    ferramenta infalível para avaliar a força de nossos inimigos de
    classe.

    Nem as condições de vida da burguesia, nem as das maiorias
    trabalhadoras de nosso país, são significativamente afetadas,
    negativa ou positivamente, em função da maior ou menor destreza
    intelectual do chefe de governo.

    Com uma equipe de apoio devidamente capacitada, mesmo um governante
    pouco dotado intelectualmente é capaz de satisfazer as expectativas
    daqueles a quem ele deve responder.

    Via de regra, os donos do capital são muito pragmáticos a este
    respeito. Nos momentos cruciais da luta de classes, quando sentem
    que algum perigo contra seus interesses pode estar iminente, eles
    sabem valorizar aqueles que vão dar conta da defesa de seu
    patrimônio com mais eficiência, independentemente de suas
    características pessoais. E é isto o que vai valer.

    Então, para que este conceito fique bem estabelecido, é preciso
    reiterar que a eficiência ou ineficiência de um dirigente político
    deveria ser mensurada com base no atendimento das reivindicações das
    classes sociais com as quais ele está vinculado.

    Orientando-nos por estes parâmetros e deixando claro que, em relação
    a Sergio Moro e Jair Bolsonaro, são os valores das classes
    dominantes os que se sobrepõem, vamos chegar à conclusão que os
    desempenhos efetivos dessas duas figuras produziram resultados muito
    superiores aos que outros expoentes pretensamente mais gabaritados
    lograram alcançar.

    Por mais que digamos que Sergio Moro não entende quase nada de
    teorias do direito, por mais que insistamos em ressaltar sua
    incapacidade para se expressar de modo compreensível e articulado,
    foi ele quem levou a cabo a enorme tarefa de destruir a portentosa
    indústria petrolífera brasileira, foi ele quem viabilizou a entrega
    de nosso pré-sal a conglomerados estrangeiros, foi ele quem tornou
    possível o retorno do grande capital financeiro ao comando dos
    destinos do país.

    Fez tudo isso sozinho? Claro que não, mas sua presença e sua
    determinação (ou seu viralatismo) foram fundamentais para que essas
    metas fossem atingidas.

    Não importa que ele mesmo, talvez, nem tivesse consciência de quais
    seriam as consequências de sua atuação. Seguramente, por trás dele,
    a seu lado, ou a sua frente, havia outras pessoas que sabiam muito
    bem o que estava sendo executado e o que mais precisava ser
    realizado.

    Por isso, como considerar que alguém como Sergio Moro seja um
    sujeito incapaz?

    Na verdade, do ponto de vista dos interesses do imperialismo e do
    grande capital financeiro, Sergio Moro é merecedor de muitas menções
    honrosas e, até mesmo, de ver seu nome atribuído a ruas e outros
    logradouros públicos, além de ter suas estátuas e seus bustos
    espalhados por todos os cantos. Ele decididamente fez por merecer.

    Empregando esta mesma linha de raciocínio e partindo do entendimento
    de que Bolsonaro chegou ao governo em representação do grande
    capital rentista e do capital agroexportador, em simbiose com os
    interesses do imperialismo estadunidense, podemos concluir que ele
    também foi capaz de entregar a seus patrocinadores muito mais do que
    outros predecessores do mesmo campo tinham conseguido realizar.

    Estando entre aqueles que detêm o comando das riquezas do país,
    seria possível achar que Bolsonaro está sendo um vagabundo
    imprestável?

    Que outros chefes de governo desde a fundação da República
    conseguiram em tão pouco tempo eliminar tantos direitos trabalhistas
    quanto os eliminados por Bolsonaro?

    Que outros governantes foram capazes de desmantelar os sindicatos
    operários tão severamente como Bolsonaro soube fazer?

    Quem mais teve a ousadia de privatizar e entregar para o capital
    estrangeiro uma parte significativa da Petrobrás?

    E poderíamos seguir listando exemplos atrás de exemplos.

    Entretanto, ainda que tanto Sergio Moro como Jair Bolsonaro tenham
    prestado serviços muito valiosos em favor de nossas classes
    dominantes, isto não significa que os dois estejam garantidos em
    seus postos de representantes privilegiados das mesmas.

    Infelizmente para eles, os donos do capital colocam sempre em
    primeiro lugar a preservação e a defesa de seus privilégios de
    classe. Por isso, representantes são usados e descartados segundo as
    conveniências daqueles a quem eles servem.

    Sendo assim, tão logo se mostrem incapazes de seguir produzindo os
    resultados desejados, eles costumam ser substituídos por outros
    agentes que apareçam com melhores perspectivas para desempenhar suas
    funções.

    E isto é feito sem pestanejar. Sem que ninguém das classes
    dominantes perca nenhuma noite de sono ou passe por constrangimento
    moral.

    Nas circunstâncias políticas atuais, nem Jair Bolsonaro nem Sergio
    Moro parecem estar em condições de continuar atendendo a contento as
    aspirações do grande capital. Não por eles não terem as
    qualificações intelectuais exigidas.

    É que as situações para as quais eles eram úteis já não estão
    presentes. Enquanto eram tidos como fatores indispensáveis para
    ajudar aos poderosos a alcançar seus objetivos, eles foram
    aproveitados e apoiados. Agora, tendem a se tornar peso morto, e
    podem passar a ser inservíveis para a causa à que estavam
    vinculados.

    Mas, como eles foram sempre muito ambiciosos, seguramente
    aproveitaram seus momentos de glória para fazer seu pé-de-meia e
    garantir um futuro de abundância e riqueza material para si e para
    os seus por umas quantas gerações.

    *Jair de Souza é economista formado pela UFRJ.
    **Sergio Moron era juiz nomeado pelo seu pai, um ultra-direista da
    Arena. Agora trabalha para o governo dos EUA.
    ***Bolsonaro é um merda. Seu unico sucesso foi o genocidio de
    braZileiros pela COVID e pela fome.

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    Quem apoia GOLPES trai o braZil.

    Tiraram o PT
    E o braZil sifu.

    #VOTEM_PT em 2022.


    Boa materia, Paula. Acho que ja li em algum lugar, mas valeu o
    post.
    []'s
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